segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O momento é sem enleios e sem destinos,
O momento, neste momento, é apenas isso só,
Um momento.

A fonte, sempre forte e sem medo, goteja,
A vontade desaparece como desaparece o desejo de amanhã
Receamos sempre o que nos espera,
Porque não o temos como certo.
Provavelmente nunca o tivemos.
Mas a cabeça pensadora e sempre sonhadora,
que sempre delirava de sensações e emoções,
Agora pára...

Mas porque pára ela?
O que somos e o que criámos continua lá, porque é nosso e ninguém,
nem mesmo o maior dos receios, pode tocar-lhe.
Podemos ficar iludidos, claro.
Mas o sonho, ele malandro sem lei, não se deixa apanhar.
Daí que o possamos sempre usar.

Olhem para o céu, depois para o mar,
E vejam que o sonho irá sempre prosperar,
Pois por mais dura que seja a maré,
Há sempre o acalmar.

Como o sonho é bom...

Ai, como o sonho é bom....

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